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Cupim Subterranêo

CUPIM SUBTERRÂNEO

Nome Científico: Coptotermes Havilandi / Coptotermes Gestroi / Heterotermes sp. Nasutitermes sp

Tamanho: de 0,6 cm a 1,3 cm.

Longevidade: o rei e a rainha podem viver até 30 anos.

Coloração: branca.

Postura: uma rainha pode botar até 10.000 ovos em sua vida, mas a maioria é botada pelos reprodutores suplementares.

Reprodução: sexuada.

Alimentação: celulose, não somente da madeira, mas de qualquer coisa que contenha celulose, como livros, carpetes, papel de parede, móveis, entre outros.

Doenças Transmitidas e Patógenos Veiculados: não causam nenhum tipo de doença.


Os cupins são insetos predadores, conhecidos pelo hábito de se alimentarem preferencialmente de estruturas ricas em celulose, encontrada em madeira, papel, telas, tecidos, gesso e alvenaria ou qualquer outro material derivado deste composto (polímero).
A denominação "cupim" é mais antiga que o Brasil, tendo sua origem na língua Tupi e significa "montículo", em referência ao formato do ninho de uma determinada espécie de cupim encontrado no interior do Brasil.
Existem cerca de 2.200 espécies catalogadas de cupins, sendo que destas, 500 habitam o Brasil. Desse total, três tem importância em particular à economia da humanidade: Cupim de solo ou subterrâneo, cupim de madeira seca e cupim de pântano.

 

Castas

São insetos sociais que vivem em colônias (cupinzeiros) e, a exemplo das abelhas e das formigas, são socialmente organizados: reis, rainhas, soldados e operários, havendo uma completa interdependência entre os indivíduos. As comunidades possuem indivíduos de diferentes morfologias (castas), adaptadas ao trabalho que desempenham. As colônias de cupins apresentam, basicamente, três castas de indivíduos:

  • Alados

A função básica desta casta é a reprodução. O casal de reprodutores fundador da colônia é o casal real. A fêmea é a rainha da colônia e aumenta sua capacidade de oviposição com o passar dos meses. O abdome da rainha aumenta lentamente, à medida que cresce a sua capacidade reprodutora, e pode alcançar vários centímetros de comprimento.

  • Operários

Os mais numerosos da colônia, são responsáveis pela construção, coleta de alimento, cuidados com os imaturos, alimentação das outras castas, e freqüentemente também tem papel na defesa da colônia. Normalmente são estéreis e cegos, podendo ser machos ou fêmeas. Operários verdadeiros não ocorrem em todas as espécies de cupins. Em algumas espécies esse papel é exercido por imaturos.

  • Soldados

Defendem a colônia contra inimigos e invasores. Apresentam uma grande variedade de formas e mecanismos de defesa, tanto mecânica como química. Muitos possuem glândulas especiais que produzem secreções defensivas. Estão presentes na maioria das espécies, mas não em todas. Podem também ser machos ou fêmeas e são normalmente estéreis e cegos. Algumas espécies possuem dois ou até três tipos diferentes de soldados.

  • Imaturos

Na colônia há um número comparativamente grande de ovos e indivíduos imaturos. Estes são imaculadamente brancos, moles e totalmente dependentes dos operários, que cuidam de sua limpeza e alimentação. Distinguimos duas categorias de imaturos: ninfas (formas braquípteras, da mesma linhagem dos alados) e larvas (espécimes ápteros, das linhagens do operário e do soldado)
 

Alimentação


Classificados em herbívoros e decompositores, a maioria das espécies se especializa no consumo de um tipo preferencial de alimento, mas algumas aceitam uma dieta mais variada. Embora sejam vegetarianos, seus hábitos alimentares são bem diversificados: madeira viva, madeira morta em vários estágios de decomposição (dura a macia), herbáceas e gramíneas vivas, detritos vegetais em vários graus de decomposição (folhedo), húmus e solo com vários teores de matéria orgânica, além de fezes (principalmente de herbívoros) e eventualmente partes vegetais vivas, lenhosas ou não (raízes, tubérculos, colmos, frutos, inflorescências).
Dentre as espécies considerada pragas urbanas é comum encontrar-se ataque a diferentes tipos de materiais tanto de natureza celulósica (madeira, tecidos, papéis etc) quanto não celulósica ( gesso, plástico, couros, tijolos, argamassa, mantas impermeabilizantes etc). Neste último caso é difícil avaliar até que ponto o material atacado serve de fonte de nutrientes (alimento) ou é atacado simplesmente para abrir caminhos ou para utilizar as partículas na construção dos túneis necessários ao forrageamento.
 

Pragas?


Cerca de 10% das espécies conhecidas de cupins são consideradas como pragas. O principal dano causado pelos cupins é consequência da sua capacidade de digerir celulose: são os principais agentes biológicos de degradação de madeira. Além disso, várias espécies de cupins são pragas agrícolas nos trópicos, alimentando-se de várias partes de plantas cultivadas, incluindo cana-de-açúcar, eucalipto, arroz-de-sequeiro, amendoim, frutíferas e outras.
As espécies que causam danos à madeira são principalmente das famílias Kalotermitidae e Rhinotermidae, incluindo várias espécies introduzidas. O número de espécies importantes é relativamente pequeno e elas tendem a apresentar distribuição ampla. Sua expansão é facilitada pelo transporte de madeira pelo homem de uma região para outra e pelas condições favoráveis encontradas em cidades.
As pragas agrícolas são menos conhecidas, as espécies são todas nativas e variam entre regiões. O número de espécies citadas como pragas é grande, mas a maioria desses registros está muito mal fundamentada, com identificações incorretas e na vasta maioria sem uma avaliação do dado causado. Uma espécie só pode ser considerada praga se causar redução da produção agrícola. O fato de um cupim ser observado comendo parte de uma planta não é evidência suficiente. Existem casos polêmicos, como alguns cupins que ocorrem em alta densidade em pastagens, que aparentemente não são pragas na definição estrita.

 

Papel Ecológico
A importância dos cupins nos ecossistemas está relacionada à sua abundância e à sua ação na transformação de minerais e componentes orgânicos, em comparação com outros organismos. Nas regiões tropicais e subtropicais, a densidade dos ninhos pode representar um aspecto dominante na paisagem, como os campos repletos de cupinzeiros do Brasil central, e as pastagens igualmente infestadas da região sudeste. Mesmo nos habitats com escassez de ninhos visíveis, não é infreqüente uma touceira arrancada surpreender pela quantidade e variedade de cupins que permeiam o raizame e o solo. Isto pode ser comprovado em qualquer pastagem ou campo do sudeste ao nordeste e centro-oeste do país.
Cupins são provavelmente os mais importantes agentes de decomposição da madeira. Volumosos troncos e raízes, que permaneceriam preservados, talvez por décadas, são mais prontamente incorporados na dinâmica de ciclagem orgânica ambiental. Eles exercem poderosa ação benéfica no solo, canalizando-o numa proporção bem maior do que as minhocas. Os túneis contribuem para a aeração e drenagem. O movimento de partículas entre os horizontes, carregadas pelos cupins, promove a descompactação e manutenção da porosidade, além de distribuir a matéria orgânica. Como podemos perceber, os cupins são importantes agentes de manutenção da vitalidade do solo dos ambientes naturais e de beneficiamento e regeneração dos solos degradados e compactados das pastagens e cultivos, regenerando o ambiente original.
Os ninhos dos cupins, compõem um microambiente particular, apreciado por incontável número de inquilinos, que buscam morada, presas ou local de nidificação, nas reentrâncias, cavidades e entorno dos ninhos.
Os ninhos permeados albergam variada fauna associada, que vai de vermes (planárias terrestres, lesmas) e artrópodes (formigas, abelhas, vespas, miriápodes, aranhas, opiliões, escorpiões, hemípteros, coleópteros etc.) a vertebrados (sapos, cobras, lagartos, roedores). Ninhos erodidos ou ocados também são muito freqüentados por fauna inquilina. Cupinzeiros, portanto, são mais do que simples moradias de cupins. 
Os cupins representam uma iguaria muito apreciada por predadores. Formigas são os principais e mais eficientes predadores de cupins. Muitas formigas são especializadas na obtenção desse tipo de alimento, promovendo formidáveis invasões de cupinzeiros e cercos a colunas forrageiras de cupins. 
Alguns predadores especializados, cuja dieta deriva substancialmente dos cupins, são os tamanduás e tatus, capazes de esburacar mesmo os ninhos mais duros. Há um sem número de predadores oportunistas, como aranhas, escorpiões, planárias terrestres, coleópteros e hemípteros predadores.
Além destes, há aves, anfíbios e lagartos, entre outros, que festejam particularmente o ensejo do enxamear dos alados.
Todas as ações mencionadas, que remontam ao passado biológico da Terra, são de inegável importância para a manutenção do equilíbrio do mundo, tal qual o conhecemos hoje. Certamente, todas continuam a ocorrer. Devemos consignar que a ação dos cupins é benéfica no ambiente natural, imprescindível para a estabilidade fisiológica ambiental e vitalidade do planeta.
 

Importância Econômica

A atividade dos cupins pode ser lesiva ao interesse humano, pela destruição ou prejuízo impostos a reflorestamentos, pastagens, plantações, madeiras industrializadas e edificações. Pode agravar os problemas da fome na população humana, destruindo o alimento e aumentando os custos de sua produção. Pode comprometer a preservação do patrimônio cultural da humanidade e deixar, como legado às gerações vindouras, apenas um conjunto de lembranças.
No entanto, por mais perniciosa que possa ser a ação termítica à atividade humana, é fundamental nos distanciarmos de um erro conceitual grosseiro, e aceitarmos que o cupim é útil, apenas algumas espécies de cupins, em determinadas situações, são consideradas pragas. Toda ação humana sofre a intervenção beneficente dos cupins; não há reflorestamento, pastagem, plantação, solo urbano, que não lucre de sua imprescindível ingerência reparadora. O cupim não deve, portanto, ser extinto, mas tão somente controlado, caso interfira negativamente no propósito humano; assim, estará apto a nos distinguir com seu lavor vivificante. Mais do que isso, as ações de controle devem, idealmente, estar voltadas à espécie, ou espécies perniciosas, e lesar minimamente as demais.
Um último reparo deve ser acrescentado, no que toca à fauna termítica das áreas urbanas. Aqui é comum ocorrer o fenômeno da introdução de espécies alienígenas, importadas de outras localidades do mundo, e que se radicam na área urbana. Por sua voracidade, acarretam problemas importantíssimos às madeiras industrializadas, papéis, edificações, arborização, entre outros materiais e estruturas. Impõem não apenas prejuízos de ordem material, mas sociais e culturais. Nesses casos, como se trata de espécies estranhas à fauna local, e que compõem o panorama das pragas de ampla distribuição mundial, melhor seria se pudessem ser erradicadas. Infelizmente, isso é praticamente impossível.

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